quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cordeiro de Nanã



Fui chamado de cordeiro, mas não sou cordeiro não.
Preferir ficar calado que falar e levar não.
O meu silencio é uma singela oração a minha santa de fé.

Meu cantar vibram as forças que sustentam meu viver.
Meu cantar é um apelo que eu faço a Nanã ê

SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê UÁ Ê
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê UÁ Ê
SOU DE NANÃ Ê UÁ Ê UÁ Ê UÁ Ê

O que peço no momento é silêncio e atenção.
Quero contar sofrimento que passamos sem razão.
O meu lamento se criou na escravidão que forçado passei.
Eu chorei sofri as duras dores da humilhação.
Mas ganhei pois eu trazia Nanã ê no coração.



Salubá, mainha <3

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