terça-feira, 14 de abril de 2015

a modernidade fluida.

Ainda ontem conversava com um amigo sobre a problemática do botão de curtir do Facebook. De como uma simples função de uma ferramenta de socialização virtual complexificou tanto a vida em sociedade. A natureza das relações se complexificaram a um nível extremo. Um simples "curtir" pode dizer tudo e inclusive nada. Pode ser capaz de desencadear complexos da psique do ser.
É a pós.

  A modernidade fluida com sua ideia de desconstruir paradigmas problematizou MUITO a vida do ser humano e suas relações. E os posicionamentos são ainda mais loucos. Há pessoas que a endeusam. Há gente que a demoniza. A gente que a endeusa e a demoniza. Há gente que nem endeusa e nem demoniza, mas idolatra e por ai vai.
Fico com o caminho do meio. Se é que existe um meio.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

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São tempos difíceis para os sonhadores...

countdown - day 0

Estou encerrando a contagem.
Algumas coisas aconteceram e a esperança foi perdida...
não vale a pena :c
Estou miseravelmente triste; mas a gente só evolui quando acontece coisa ruim.
Pra frente é que se anda.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

countdown - day 4.1

Se coisa ruim faz a gente crescer
E todo esse clichê
Já nem caibo mais na casa
Não caibo mais aqui

Pálido, doente
Rendido e decadente
Viver parece mesmo
Coisa de insistente


A postura combativa
Ainda tô aqui viva
Um pouco mais triste
Mas muito mais forte



countdown - day 3 e 4

Daqueles dias que a gente acorda se questionando o porquê das coisas.

Na última terça-feira fui pra cidade de Salvador, para participar de um ato em defesa da educação pública no estado. Tudo estava indo muito tranquilo até eu receber umas mensagens no whatsapp de uma pessoa que dizia está sendo "visada" por alguém por quem eu nutro sentimentos. Eu tentei ignorar a situação e fui questionar x amadx. Seguiu-se uma discussão e, em resumo, ele disse que quem tinha começado a questão toda havia sido o "amigx" meu que o adicionou.
Desgastei-me bastante com essa situação, que nem tinha o porquê de existir.
Fiquei com dúvidas sobre a veracidade do que ambos estavam falando e preferi não mais pensar nisso.
Em lugar da dúvida, outro pensamento tomou minha cabeça: por que?
Por que que eu to fazendo tudo isso? Por que que eu estou fortalecendo algo que talvez não tenha nem mais chance de existir? Por que eu estou retalhando a minha personalidade para talvez "amar melhor"?

Pode não ter dado em nada a situação de ontem mas... criou ecos em mim.

terça-feira, 7 de abril de 2015

countdown - day 2.1


hoje, descobri que tenho transtorno obsessivo compulsivo (toc).
sou um ciumento obsessivo compulsivo.
Muitos ciumentos podem ainda apresentar comportamentos de verificação, como ligar constantemente, verificar se o parceiro estava falando a verdade, checar e-mails ou ligações no celular, entre outros. Tais comportamentos são próximos dos sintomas compulsivos, presentes no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Eles servem para diminuir a ansiedade presente no episódio ciumento , explica a psicóloga
tudo que eu fazia rsrsrs
e fazendo uma análise mais profunda chegamos a um outro problema interno:
"Os indivíduos que sofrem desta desordem de personalidade muitas vezes se caracterizam pela sua falta de abertura e flexibilidade, não só em suas rotinas diárias, mas também com as relações interpessoais e expectativas. A imensa preocupação com asseio, perfeccionismo e controle de suas vidas e de suas relações ocupam grande parte de sua vida."
assim como eu já tinha descoberto com a ajuda da terapeuta, tudo isso vem de uma auto-cobrança fortíssima que eu costumo empregar em mim.
como lidar com isso ?
passei minha tarde toda quebrando a cabeça com isso.
reconhecendo situações, inclusive, que eu agi feito um louco. de fato, eu fui um louco. não um louco como allen ginsberg, lucien carr ou jack kerouac; louco feito hannibal. :c
sinto um peso tão grande remorso tendo gasto tanto tempo lutando contra um moinho de vento... feito d. quixote.

os sintomas eu já entendi. falta agora buscar o tratamento.
e talvez esse tratamento eu já tenha encontrado; está me faltando: a leveza do ser/de ser. escreverei depois sobre isso.
bem, estamos avançando. reconhecer é o primeiro passo.

senti seu cheiro hoje mais cedo. bateu uma saudade enorme.
 :/




countdown - day 2






acordei cedo e arrumei o baú.
o velho e empoeirado baú das emoções.
e engraçado, achei você e a... Tiê.
tempão que não ouvia.
senti uma nostalgia e confrontado por velhas questões.
velhas memórias.
ah vitória...
aquela barraca ainda me provoca arrepios de excitação até hoje.

ai que saudade do teu dengo.
coração apertado.
lembranças...


Quem garante
Que o que você é
É o que o outro espera de você?

Distante
O que você me diz do que eu sinto
Não sei porque.

Quem garante
Que o que você é

É o que o outro espera de você?
Distante
O que você me diz do que eu sinto
Não sei porque.

Quem garante
Que seguindo adiante eu possa enfim viver?

Sem me comparar
Sem entristecer
Sem tentar mudar
Sem poder entender.

Não dá
Eu vou ter que sair pra poder voltar.

Me ver
Me achar
No seu olhar
Pra entender o que é o gostar.

Me ver
Me achar
No seu olhar
Pra entender o que é o gostar.

Quem garante
Que o que você é
É o que o outro enxerga?

segunda-feira, 6 de abril de 2015

countdown - day 1






era uma vez dois rapazes que se gostavam muito.
eles se gostavam tanto que começaram a se atropelar, a se sufocar...
e então deram um tempo pra pensar na vida.

(não é o fim... por enquanto)

basicamente é o que aconteceu.
uma coisa que já deveria ter sido feita a tempos pelos dois e nenhum teve coragem.
amor é isso ai que você tá vendo, se afroxa desfaz, se aperta vira nó e a medida certa? ninguém sabe.
eu tomei a decisão. sinto e sei que errei muito, erros feios e incontornáveis. houveram estímulos para minhas atitudes. ambos erraram. mas o que fazer agora em diante?
não sei.
sinto vontade de chorar, correr atrás dele. sinto vontade de me jogar nos pés dele e pedir perdão por todas as coisas... mas não vai adiantar. dizem que o tempo cura as feridas... se não as cura, talvez abrande.
serão vinte e quatro longos dias.
um desafio a transformação e reforma interna.
tenho muitos medos em relação a isso. logo depois que propus me arrependi. mas a vida é construída em partes por arrependimentos. tenho medo que seja um fim definitivo e que ele ou eu encontremos outras pessoas nesse espaço de tempo. pode ser um medo bobo, mas tudo é possível.

quem sabe o que vem depois?
não sei.
sempre temi a incerteza. um dos meus poucos medos (e cobras... deus, eu tenho fobia horrorosa a cobras).
espero sair melhor do que eu entrei.



INCLUSIVE:


Como dói perceber

Por tão pouco a hora de terminar
Porque simples, naturalmente
Tudo tem que acabar
Eu sei que morres por mim
Vives por mim
E tudo que eu não sou capaz
Porque sabes que às vezes o que eu sinto é medo
Mas te tenho em mim, vivo em mim
No interior e neste coração ferido
Por isso te peço por favor:
Ensina-me a querer-te um pouco mais
E a sentir contigo
O amor que tu me dás
Pra aquecer o frio
Quero te beijar!
Ensina-me a querer-te um pouco mais
Pra viver contigo
Já não agüento esperar
Tudo está vazio
Quero te beijar!
Basta um olhar 
Pra chegar logo ao final
Tenho que reconhecer
Que o que fiz eu me dei mal
Por isso vou aprender
Vou te seguir
Vou te abraçar bem mais e mais
E não quero, e não devo,
E não posso errar duas vezes
Porque te tenho em mim,
Vivo em mim
No interior e neste coração ferido
Por isso te peço por favor:
Ensina-me a querer-te um pouco mais
E a sentir contigo
O amor que tu me dás
Pra aquecer o frio
Quero te beijar!
"Como dói perceber
Por tão pouco a hora de terminar
Porque simples, naturalmente
Tudo tem que acabar"
Ensina-me...
e a sentir contigo...
Pra aquecer do frio
Quero te beijar!
Ensina-me
A querer-te um pouco mais
Pra viver contigo
Já não agüento esperar 
Tudo está vazio
Quero te beijar.




tá dialogando.

tirando a poeira (ou como colocar pra fora toda a sua raiva numa segunda-feira ruim sem precisar agredir ninguém)







Bem, jovens, já faz um tempinho que não escrevo aqui né?
Nem uma dosezinha de mimimi que eu sei que você adoram (sei pelos acessos do blog). Creio que eu seja porta-voz do que muitos sentem e não tem a coragem de dizer.
Sei também que muitas vezes devo soar com uma criança clamando por atenção ou alguém em vias de uma depressão. Sim, sou os dois.
Escrevo porque é através da escrita que eu coloco para fora tudo que meu Mercúrio em Câncer não deixa exprimir em palavras. Escrevo, pois, é na escrita que eu choro tudo que não sou capaz de colocar para fora. Escrevo para expor ao mundo os dramas que todos nós passamos e poucos, ou quase ninguém, tem coragem de por pra fora.
Escrevo, pois é na escrita que eu me realizo. É na escrita e na auto-expressão (Mercúrio na casa I) que eu faço uma auto-análise e tenho mais ciência do meu lugar no espaço.

Esses meus últimos meses tem sido puxados. Tanto para bem quanto para o mal.
Tem sido meses de aprendizado e autoconhecimento. Engraçado, eu falo disso desde quando iniciei o blog... Talvez esses tenham sido meses mais intensos ou aprendi uma verdade básica da vida: não chegará nunca na vida um momento estanque; um momento que a deixa de se conhecer e passa a aprender tudo sobre nós mesmos. O autoconhecimento é um aprendizado para a vida toda.
MAS existem pessoas que SE ACHAM no direito de ditar o que as outras devem ser ou não e isso, meu caro, é muito ruim. Porém: assunto para um outro momento.
Tenho enxergado que quem é de verdade, não faz tanto esforço para ser e o que é seu nunca vai embora porque: seu tesouro se encontra onde você está (Obrigado, Kinho).
Tenho enxergado que a raiz e a solução de todos os problemas estão em nós mesmos.
Estes tem sido os meus últimos meses.
Tô aprendendo a fazer origami do meu papel de trouxa.
Ganhei um gato, Himeros. Que no fim, era gata. Vênus.
Tenho feito filtros dos sonhos, que são lindos, modéstia a parte.
Trabalhado.
Estudado.
E me fudido.
Mas encontrei uma coisa nova, que talvez eu nunca tenha usado. Tirei lá do fundo do baú do inconsciente e dei um sacode pra tirar a poeira. Encontrei ela como quem encontra um ente querido: Esperança.

Evoluir sempre!


P.S.: Estou mais calmo que no começo desse texto uahsuadh.
Obg, blog.