segunda-feira, 6 de abril de 2015

tirando a poeira (ou como colocar pra fora toda a sua raiva numa segunda-feira ruim sem precisar agredir ninguém)







Bem, jovens, já faz um tempinho que não escrevo aqui né?
Nem uma dosezinha de mimimi que eu sei que você adoram (sei pelos acessos do blog). Creio que eu seja porta-voz do que muitos sentem e não tem a coragem de dizer.
Sei também que muitas vezes devo soar com uma criança clamando por atenção ou alguém em vias de uma depressão. Sim, sou os dois.
Escrevo porque é através da escrita que eu coloco para fora tudo que meu Mercúrio em Câncer não deixa exprimir em palavras. Escrevo, pois, é na escrita que eu choro tudo que não sou capaz de colocar para fora. Escrevo para expor ao mundo os dramas que todos nós passamos e poucos, ou quase ninguém, tem coragem de por pra fora.
Escrevo, pois é na escrita que eu me realizo. É na escrita e na auto-expressão (Mercúrio na casa I) que eu faço uma auto-análise e tenho mais ciência do meu lugar no espaço.

Esses meus últimos meses tem sido puxados. Tanto para bem quanto para o mal.
Tem sido meses de aprendizado e autoconhecimento. Engraçado, eu falo disso desde quando iniciei o blog... Talvez esses tenham sido meses mais intensos ou aprendi uma verdade básica da vida: não chegará nunca na vida um momento estanque; um momento que a deixa de se conhecer e passa a aprender tudo sobre nós mesmos. O autoconhecimento é um aprendizado para a vida toda.
MAS existem pessoas que SE ACHAM no direito de ditar o que as outras devem ser ou não e isso, meu caro, é muito ruim. Porém: assunto para um outro momento.
Tenho enxergado que quem é de verdade, não faz tanto esforço para ser e o que é seu nunca vai embora porque: seu tesouro se encontra onde você está (Obrigado, Kinho).
Tenho enxergado que a raiz e a solução de todos os problemas estão em nós mesmos.
Estes tem sido os meus últimos meses.
Tô aprendendo a fazer origami do meu papel de trouxa.
Ganhei um gato, Himeros. Que no fim, era gata. Vênus.
Tenho feito filtros dos sonhos, que são lindos, modéstia a parte.
Trabalhado.
Estudado.
E me fudido.
Mas encontrei uma coisa nova, que talvez eu nunca tenha usado. Tirei lá do fundo do baú do inconsciente e dei um sacode pra tirar a poeira. Encontrei ela como quem encontra um ente querido: Esperança.

Evoluir sempre!


P.S.: Estou mais calmo que no começo desse texto uahsuadh.
Obg, blog.



Nenhum comentário:

Postar um comentário