terça-feira, 9 de dezembro de 2014

som & fúria

Ela devia morrer um dia. 

Haveria um tempo para essa palavra. 
Amanhã... e amanhã... e amanhã... 
Deslizam nesse pobre desenrolar
de dia a dia
até a última sílaba do registro dos tempos
e todos os nossos ontens iluminaram para os tolos 
o caminho até o pó da morte.
Apaga-te... apaga-te breve vela!
A vida nada mais é que uma sombra que anda...
um pobre ator que se pavoneia e se agita durante sua hora no palco e depois não é mais ouvido.
É uma estória contada por um idiota
cheia de som e fúria que nada significa. 
Nada!
- William Shakespeare

Nenhum comentário:

Postar um comentário