quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Beauvoir

Estive lendo sobre as Cartas de Simone Beauvoir a Sartre. Foram muitas as emoções que compartilhei com ela - angústias, pensamento e... solidão. Engraçado porque ela, uma mulher tão dona de si, empoderada e uma filósofa de pensamentos fantásticos sobre a condição humana era também, igualmente e obviamente, muito humana. E só. A relação estabelecida por ela e Sartre de amor, que hoje chamaríamos de "Amor Livre", era fonte de sua satifasção e ao mesmo tempo suas angústias. Um amor necessário e contengencial. Um pacto de afetividade que passou por diversas transformações e durou toda uma vida; do mais tórrido dos romances até a mais singela das amizades (que mesmo não se tocando mais, ainda se consideravam parceiros amorosos - o mais legal dessa história toda). Peguei-me pensando em quão efêmero é isso tudo. O quão frágil é a linha da vida e principalmente das relações. É tudo muito complexo e simples... Simplesmente é. 
"VONTADE DE ABRAÇAR O INFINITO" (Otto)

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