sábado, 3 de dezembro de 2016

Caminhando e cantando, e seguindo a canção.

Era uma terça feira chuvosa e temperada com tensão no ar. No dia 29 de novembro, rumamos para a cidade de Brasília afim de participar de um ato nacional PACIFICO contra a PEC 55. Um ato organizado pelas entidades estudantis e sindicatos. Um ato que representava a voz do povo nas ruas; a voz do povo que parece ser sistematicamente ignorada. A voz do povo que está fora dos coquitéis e cerimônias de gala do congresso. A voz do povo que é apagada pela mídia hegemônica. Voz do povo que foi VIOLENTAMENTAMENTE reprimida pela força policial do Distrito Federal e pela guarda legislativa.

Ao contrário do que foi dito pela Globo ou o próprio Temer, a ação violenta não começou conosco nem mesmo com os companheiros black block (a quem em momento nenhum pretendo criminalizar) e sim com a policia. Que desde o inicio, se infiltrou no ato e que agrediu ARTISTAS travestis que faziam seu protesto artistico no espelo d'água do Congresso; essa mesma policia que cercou todos os manifestantes com cachorros e armas de efeito moral antes mesmo de começarem os confrontos; essa mesma policia tomou a força um bastão de uma outra companheira que fazia intervenção e CHUTOU o peito dela e não satisfeito pertou um frasco todo de spray de pimenta no rosto dela. A mesma policia que CAÇOU a todos nós com CINCO helicópteros jogando spray de pimenta até mesmo em quem não estava na manifestação. A mesma policia que abusou do uso de bombas de efeito moral e fez desaparecer 70 pessoas. Os únicos baderneiros que houveram nisso tudo foram os POLICIAIS DO DISTRITO FEDERAL. ELA QUE PROMOVEU ESSA CARNIFICINA E ATACOU ESTUDANTES DESARMADOS.

A POLICIA MILITAR CRIADA EM 1962 SÓ TEM UMA FUNÇÃO: MATAR/COAGIR.

E ainda em tempo: a policia democratica que o Temer disse não bater em estudante, não só bateu como também torturou (ver fotos no midia ninja).

A luta vai continuar independente do clima de terror que o golpista Temer quer promover e dia 13 estarei de novo nas trincheiras. Tudo isso que ocorreu deu mais força pra seguir adiante.

Há braços de luta!

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