domingo, 18 de maio de 2014

"Esse é o dia que eu pararei de falar de amor porque ele não existe."

O que está acontecendo com as pessoas, hein?
Cada dia que passa, perco a fé e a vontade do ser humano. Sinto-me tão decepcionado e triste pela realidade ser tão feia. Posso parecer uma pessoa ingênua, e de fato sou, por acreditar nessas coisas e até mesmo, perder tempo escrevendo isso na internet. Sinto-me cada dia mais fora de lugar, sem conexão com a chamada "modernidade" (ou pós-modernidade). Cada dia mais, meu pobre coração é surrado por acreditar em um tipo de amor que não existe mais. Um amor romanceado, caetaniado, shakespeariano, de entrega e respeito...
A ideia de "ninguém é de ninguém" é cada vez mais comum e massificada e eu me pergunto: qual o problema mesmo de querer somente uma pessoa ou ser somente de uma pessoa, cara?
Os que defendem o modelo poliamorista defendem que relações monogâmicas causam uma perda de liberdade... mas será mesmo? Será mesmo que a liberdade está atrelada a parte sexual? Está mesmo atrelada à conhecer fisicamente outras pessoas? Ou será que nos tempos atuais não há mais nada sólido?
Não quer se apegar a ninguém fica solteiro oras...
Onde foi mesmo que perdemos o valor das coisas?
E ao mesmo tempo que eu vejo essa onda poliamorista levando tudo, vejo pessoas cada vez mais infelizes e incompletas em suas relações. Volto a perguntar: onde foi mesmo que perdemos o valor das coisas?
Acho que sou uma alma anacrônica.
Acho que vou optar pelo celibato.
E Marcelo Camelo: eu sou mais sentimental que você.

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